Um lugar único e cheio de história.

Este forte, construído em alvenaria, tinha uma casa para palamenta, um paiol abobadado e quartel para 10 ou 12 praças. Confrontava ao N. com um quintal e travessa da estrada de Rasto de Cão para o mesmo forte, S., L. e O. com o mar.

Tinha sete canhoneiras e servia para defender o areal grande de Rasto de Cão, cruzando os seus fogos com os do forte de S. Caetano, a oriente dele.

Já em 1817 este forte se achava em mau estado de conservação e sem artilharia, tendo sido reedificado em 1820 e artilhado com duas bocas de fogo.

Em 1767 tinha apenas seis canhoneiras utilizáveis e 5 peças de ferro, das quais 4 estavam incapazes.

Em 1845, o coronel de artilharia António Homem da Costa Noronha, querendo proceder ali a reparações, orçou as respectivas despesas em 100 mil reis, dizendo que podia servir para 4 a 6 bocas de fogo, de calibres entre 12 e 24.

A 11 de Maio de 1896, foi cedido provisoriamente ao Ministério da Marinha para nele se instalar uma «Estação experimental de piscicultura», bem como um «Laboratório de zoologia marítima», tendo sido assinado o termo de cedência no dia 28 do referido mês.